Um motociclista de 57 anos morreu na tarde desta quarta-feira (24) após o veículo em que estava colidir um Renault Clio, no cruzamento das Ruas Visconde de Suassuna e Nhambiquara, no Jardim Tijuca, em Campo Grande. Conforme moradores, o local não tem sinalização e o motorista teria avançado a preferencial. Ele foi identificado como Valdir Ferrari.
Segundo testemunhas, o motociclista seguia pela Nhambiquara, considerada preferencial, quando o motorista teria cruzado. A motocicleta atingiu a lateral do veículo. A vítima sofreu TCE (Traumatismo Craniano Encefálico), grave, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O Corpo de Bombeiros e o Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência) foram acionados.
A Perícia da Polícia Civil é aguardada e o Bptran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar) registra a ocorrência. O motorista do Renault disse às testemunhas que, além da falta de sinalização, não teria visto o motociclista.
Falta de sinalização
Em frente ao local do acidente, a morada Felícia Prieto Jara, de 30 anos, afirmou que é comum acidentes na região e que não havia muito tempo que outro motoqueiro bateu em um carro, numa dinâmica semelhante ao desta tarde. "Eram duas da manhã, o rapaz de moto bateu aqui e caiu", comentou. Segundo ela, os acidentes ocorrem durante o dia também.
O cozinheiro Edgar Camilo, 29 anos, que também presenciou a batida, contou que a esquina é um dos locais que mais tem acidentes. "Outro também que sempre tem acidente é na [rua] Visconde de Boa Vista" disse, explicando os locais mais críticos. Moradora há 25 anos do bairro, dona Alzenir Gomes da Silva, de 47 anos, contou que a sinalização está apagada há mais de 2 anos por lá.
Acidente aqui acontece direto" contou. Além de dona Alzenir, outros moradores contaram que os acidentes são tão frequentes que até quem vive no bairro está tentando resolver com as próprias mãos. Logo na outra ponta, na esquina das ruas Visconde de Suassuna com a Culene, alguém cansado da situação escreveu "PARE" no asfalto na tentativa de evitar mais acidentes como o que acontece nesta tarde.
A reportagem procurou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), via assessoria de imprensa da Prefeitura, e aguarda um retorno.
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