Buscar

Estudante diz ter pensado que criança tinha sido atropelada por outro carro

Motorista de Ônix prata que atropelou e matou menina Estela, de 1 ano e 5 meses, em entrada de condomínio visitava sua namorada, que mora com a mãe da criança no local.

Cb image default
Divulgação

O estudante de 21 anos que atropelou e matou Estela de Sousa Andrade, de 1 ano e 5 meses, na saída de um condomínio residencial na Vila Carlota, região sul de Campo Grande, disse à Polícia Civil que em um primeiro momento achou que outro carro teria atropelado a criança.

Em seu depoimento na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, onde o caso foi registrado, o motorista disse só ter percebibo o que aconteceu cerca de 100 metros depois de deixar o condomínio. “Olhei para trás e vi o desespero. Voltei e pensei que outro carro tinha atropelado a menina”, disse aos policiais.

O estudante foi indiciado por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) e responderá o processo em liberdade por não ter passagens anteriores pela polícia e ter colaborado com a investigação do caso. Segundo a polícia, ele está abalado com o ocorrido.

Histórico – O acusado namora uma jovem de 22 anos que mora junto da mãe da criança, de 23. Ambas têm filhas pequenas.

 O portão eletrônico do condomínio está quebrado e precisa ser aberto manualmente. Por volta das 22h50, após o estudante jantar com a namorada, a amiga e as crianças, resolveu ir embora.

A namorada se prontificou a abrir o portão, que fica a cerca de 50 metros da casa, e foi acompanhada das duas crianças. As sentou na calçada enquanto se despedia do estudante, que saiu com seu Ônix prata.

O acidente só foi percebido quando a mãe da vítima notou que a filha não estava sentada com a amiguinha. Estava escuro. E ao correr para avisar a namorada do motorista da ausência da criança, viu Estela caída ao chão, gravemente ferida. A menina morreu no local.

Segunda a polícia, o estudante acompanhou todas as etapas, dos primeiros socorros, ao registro da ocorrência. E não negou em nenhum momento que estava no volante do carro. Se prontificou até mesmo a passar pelo bafômetro, que não acusou o consumo de bebidas alcoólicas.

Por enquanto, somente ele foi ouvido de maneira formal. A mãe da criança e a amiga prestarão depoimento depois, já que estão bastante abaladas com o ocorrido. Ainda não há informações sobre velório e enterro de estela.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.