Operários começaram as obras de restauração do prédio da catedral Nossa Senhora da Candelária, em Corumbá, a 415 quilômetros de Campo Grande, nesta semana. A construção religiosa é a mais antiga de Mato Grosso do Sul e foi interditada pela Defesa Civil por oferecer risco. Fiéis arrecadam fundos para concluir a reforma.
A interdição ocorreu em junho de 2016, depois que pedaços do forro e da estrutura de gesso se desprenderam do teto e caíram sobre os bancos da igreja. Desde então, a diocese formou uma comissão especial para arrecadar recursos com a própria comunidade católica e empresas da cidade. O objetivo é que pelo menos reparos emergenciais sejam feitos.
Segundo o bispo da diocese, Dom Segismundo Martiniz, a igreja conseguiu arrecadar até então cerca de R$ 50 mil, que estão sendo investidos na reforma da entrada da catedral e do forro de parte do coral. A diocese pretende finalizar as obras de restauração e reabrir a catedral em fevereiro de 2017, mês em que é celebrado o Dia de Nossa Senhora da Candelária.
Para restaurar completamente o prédio, que é tombado como patrimônio histórico, o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) orçou um projeto no valor de R$ 2 milhões. Conforme o bispo, parte do valor será custeado pela prefeitura do município.
A igreja e outros nove prédios históricos da cidade foram contemplados há três anos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas. O programa do governo federal destina mais de R$ 1,5 bilhão para obras de restauração de 425 edifícios e espaços públicos em 44 cidades do país. Mas, a catedral e outros sete prédios ainda aguardam recursos para serem restaurados.
Uma das formas para contribuir com a reforma é por meio de um carnê com 12 parcelas de R$ 20. O carnê está sendo distribuído na igreja, em frente à Praça da República, no Centro de Corumbá.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.