Nesta mensagem, o líder talibã fala ainda das negociações de paz, que começaram no início de julho com o Governo afegão, mas não especificou as suas intenções em relação a este processo.
O inimigo diz que existe um processo de paz. Mas como vocês sabem, os nossos inimigos divulgam muita propaganda, disse, na mensagem de 30 minutos.
Mansur era o braço-direito do mulá Omar, mas a sua escolha não terá sido consensual, com muitos comandantes a preferirem que a escolha tivesse recaído sobre o filho do ex-líder, que terá sido morto há dois anos.
Nós devemos trabalhar para preservar a nossa unidade. As divisões internas só servirão os nossos inimigos, afirmou o novo líder, numa alusão à contestação.
O nosso objetivo é aplicar a sharia (lei islâmica) e a jiad (guerra santa) vai continuar até o conseguirmos, afirmou Mansur.
Uma segunda ronda de negociações entre os talibãs e o Governo de Cabul deveria ter-se realizado na sexta-feira para tentar acabar com o conflito sangrento que dura desde a queda dos talibãs, em 2001, mas o anúncio da morte do mulá Omar levou o Governo paquistanês a adiar as conversações sine die.
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