Publicado em 25/08/2016 às 14:26, Atualizado em 26/10/2016 às 15:51

Novo tremor de terra na Itália coloca em risco as equipes de salvamento

Bombeiros se revezam 

Midiamax,

Mais de quatro mil homens trabalham no resgate das vítimas do terremoto de 6,2 de magnitude que atingiu a região central da Itália, na madrugada desta quarta-feira (24). É uma corrida contra o relógio. Dezenas de pessoas que estão desaparecidas podem estar debaixo dos escombros. O número de mortos passou dos 240. Há mais de 300 feridos

A pequena Pescara Del Tronto, que fica encravada na montanha, virou pó. As imagens aéreas dão a dimensão da tragédia. Na região vivam centenas de moradores. Mas nessa época de verão, a população se multiplicava com turistas em busca de tranquilidade e ar fresco.Um senhor que passou a noite numa barraca com os poucos vizinhos do vilarejo que também escaparam quase que por um milagre disse que viu muitos terremotos, mas esse foi o pior de todos. Arturo, de 70 anos, conta que desde ontem (24) a terra treme a cada dois ou três minutos.

Um tremor de 4,3 de magnitude derrubou o que já era escombro, levantou poeira e colocou em risco as equipes de salvamento.Nesta quarta-feira, 15 horas depois do terremoto mais forte, de 6,2 de magnitude, que derrubou tudo, uma menina de 10 anos, foi encontrada. Mas agora já se passaram mais de 36 horas. Um oficial disse que é um desafio. Eles precisam acreditar que ainda tem gente viva debaixo dos escombros para continuar os resgates.

As equipes de salvamento orientaram a população e os jornalistas a saírem da cidade de Amatrice. A situação na cidade é de muito risco, pois as casas e os edifícios que ficaram com a estrutura abalada e podem desmoronar.