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Temer reúne ministros para discutir se mantém Exército na Esplanada

Temer assinou nesta quarta (24) um decreto de garantia da lei e da ordem no Distrito Federal

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Divulgação

No dia seguinte à ocupação da Esplanada dos Ministérios por tropas das Forças Armadas, o presidente Michel Temer reúne na manhã desta quinta-feira (25), no Palácio do Planalto, ministros de seu núcleo político para discutir a eventual saída dos militares de Brasília.

Foram convocados à reunião no Planalto os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional).

Temer assinou nesta quarta (24) um decreto de garantia da lei e da ordem no Distrito Federal que autorizou o uso de tropas do Exército na segurança de prédios públicos federais.

A decisão foi motivada pelos tumultos e atos de vandalismo registrados nesta quarta, na área central de Brasília, durante a manifestação organizada por centrais sindicais para reivindicar que Temer deixe o comando do Palácio do Planalto e também para protestar contra as reformas nas regras previdenciárias e trabalhistas propostas pelo peemedebista.

Segundo o governo, serão usados 1,5 mil militares para cumprir o decreto presidencial – 1,3 mil do Exército e 200 fuzileiros navais.

No pronunciamento no qual comunicou o envio das tropas para as ruas do Distrito Federal, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que a decisão foi tomada após o o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), solicitar a Temer auxílio federal na segurança dos prédios públicos.

A presença de tropas do Exército nas ruas da capital federal gerou polêmica, especialmente, no Congresso Nacional. Assim que foi anunciado o envio dos militares para a área central de Brasília, deputados da oposição questionaram duramente o presidente da Câmara no plenário da Casa.

O notícia causou discussões e tumulto durante a sessão da Câmara. Maia, porém, disse que havia pedido a Temer o emprego da Força Nacional, e não das Forças Armadas.

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