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Transferência é negada a bebê que precisa de transplante no intestino

Criança está  no Regional desde que nasceu

A saga da pequena Marya Alice Vitoria Centurião Amaral continua. A menina, que tem pouco mais de um mês, nasceu com gastrosquise e devido a doença necessita de um transplante de intestino. Por conta do quadro de saúde, a bebê nunca saiu do Hospital Regional - Rosa Pedrossinan - onde nasceu no dia 15 de julho de 2016. A situação inspira cuidados e antes que haja algum procedimento cirúrgico, ela precisa de tratamento especializado que só existe fora do Estado, porém, apesar de dois pedidos de transferência, a solicitação não foi concedida.

Em reportagens sobre o caso, publicadas pelo Jornal Midiamax, a avó de Marya Alice disse que o transplante de intestino é fundamental, no entanto, o procedimento não é realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e a cirurgia, que custa em torno de R$ 2 milhões, é feita na Argentina ou nos Estado Unidos. 

Poucos dias após o nascimento de Marya Alice, o caso ganhou repercussão. Familiares e amigos se mobilizaram para arrecadar o dinheiro da cirurgia. Até agora a família conseguiu R$ 6 mil dos R$ 2 milhões necessários para o procedimento. 

Além de estarem longe da quantia necessária para a realização do transplante, outro problema preocupa a família. Antes da cirurgia, a criança precisa passar por tratamento em um centro especializado. A avó da menina, Mara Alice do Nascimento Centurião, de 41 anos, diz que o Hospital Regional solicitou transferência, no entanto, o pedido não foi aceito. 

"O Regional pediu duas vezes ao Ministério da Saúde que ela fosse transferidas, mas eles não atenderam. Sem esse tratamento, ela não pode fazer a cirurgia de jeito nenhum. Agora não sabemos o que fazer. Vamos ter de entrar na Justiça para resolver. cada dia que passa é um dia a menos para salvar a vida dela", frisa.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax tentou falar com o Hospital Regional a respeito da transferência, mas não obteve retorno. Um e-mail foi encaminhado e contatos por telefone também foram feitos ao Ministério da Saúde, porém, até o momento não houve resposta. 

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