Há dezenas de médicos internos que já apresentaram queixas à Ordem por estarem a trabalhar mais de 12 horas seguidas em urgências, muitas vezes atingindo mesmo as 24 horas. Uma situação grave que põe em causa a formação e a segurança dos doentes e dos médicos e que a Ordem dos Médicos quer travar já em setembro, quando publicar uma deliberação para que os internos só possam trabalhar no máximo 12 horas seguidas em urgência, diz o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva.
O bastonário admite que estes casos ocorrem na maior parte dos hospitais, muitas vezes sem direito a descanso. Os internos estão a ser escravizados. Mesmo quando não querem fazer mais do que 12 horas são pressionados e até ostracizados se não o fizerem.
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