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Mãe de paciente é presa após agredir médica em UPA de Campo Grande

Médica de 33 anos teve o rosto arranhado na noite desta quarta

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Luiz Alberto

Confusão na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon na noite desta quarta-feira (22), terminou com uma médica, de 33 anos, agredida no rosto. A agressão foi feita por uma mãe de paciente que perdeu o lugar na fila de atendimento porque não escutou a especialista chamá-la.

Testemunhas disseram que a adolescente se queixava se dores na garganta e na cabeça. Por volta das 17h45, ela teria sido chamada para receber atendimento, porém, nem ela nem a mãe escutaram o chamado. Por causa disso, outro paciente foi encaminhado para o consultório.

Minutos depois, enquanto se preparava para chamar outro usuário, a médica foi surpreendida pela mãe da jovem. “Eu voltei para pegar novas fichas quando ela se alterou, eu avisei que talvez eu tivesse chamado e ela não tivesse escutado, mas que chamaria novamente”, contou a doutora.

Mesmo com a promessa de que seria chamada novamente, a especialista disse que, alterada, a mulher começou a gritar. Com medo, a médica foi em direção a um guarda municipal que estava na unidade, no momento em que foi surpreendida pela agressora que arranhou seu rosto.

Houve tumulto no local, e a agressora foi presa por um guarda municipal e encaminhada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Bairro Piratininga. A médica também foi até a delegacia para registrar Boletim de Ocorrência.

Violência contra profissionais da saúde

A agressão contra a servidora da UPA Leblon acontece no dia em que a Câmara Municipal realizou audiência pública para debater sobre a violência sofrida por profissionais de saúde nas unidades de Campo Grande. No vento, autoridades, usuários e profissionais da área falaram sobre o assunto com objetivo de criar estratégias para coibir as agressões físicas, psicológicas e verbais.

Durante o evento, o secretário de Segurança Pública, Valério Azambuja, disse que a partir do dia 1º de abril, as 10 unidades que atendem urgência e emergência na Capital, consideradas pontos críticos, terão a segurança reforçada. Os locais vão contar com guardas municipais por 24 horas.

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