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À véspera de eleição, dólar cai 2,26%, a R$ 2,457, maior recuo em 11 meses

O dólar comercial fechou em queda de 2,26%, a R$2,457 na venda nesta sexta-feira (24), na última sessão do mercado antes do segundo turno das eleições. Na véspera, o dólar chegou a atingir R$ 2,51, no maior nível desde 2005.

A queda desta sexta foi a maior desde 18 de novembro de 2013, quando o dólar fechou em baixa de 2,3%.

Ainda assim, o dólar fechou a semana acumulando alta de 1,01%. 

No mês, até agora, os ganhos são de 0,37%. No acumulado do ano, o dólar tem alta de 4,22%.

Foco nas eleições

O mercado já oscilou o suficiente ao longo do período pré-eleitoral, e agora está compensando um pouco do movimento exagerado dos últimos dias, segundo analistas.

Na véspera, o dólar chegou a R$ 2,51, diante da perspectiva de reeleição de Dilma Rousseff (PT), que tem aparecido à frente nas pesquisas.

O que aconteceu é que exageraram ontem, afirmou o estrategista da corretora Coinvalores Paulo Celso Nepomuceno à agência de notícias Reuters.

A queda do dólar nesta sessão foi sustentada também por expectativas de que o BC mantenha seu programa de intervenções diárias no caso de reeleição de Dilma.

Um governo de Aécio Neves (PSDB), por outro lado, interromperia imediatamente os leilões diários, como já afirmou à Reuters o indicado pelo tucano ao Ministério da Fazenda, Armínio Fraga.

Pesquisas e rumores

Profissionais do mercado ouvidos pela Reuters também falaram de rumores sobre levantamentos eleitorais realizados por bancos apontando ainda empate técnico entre os dois candidatos, diferentemente do que indicaram duas pesquisas eleitorais na véspera.

Nesta manhã, pesquisa do instituto Sensus trouxe o tucano à frente, mas com menor vantagem em relação à pesquisa anterior, o que também ajudava.

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