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Dólar fecha em alta, de olho em Fed e julgamento do impeachment

A moeda subiu 0,27%, cotada a R$ 3,2316 na venda.Na semana, a moeda acumula alta de 0,76% e no mês, queda de 0,35%.

(Foto: André Paixão / G1)

O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (25), com investidores ainda evitando grandes apostas antes do discurso da chefe do Federal Reserve, Janet Yellen, e enquanto o Senado dava início ao julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

A moeda subiu 0,27%, cotada a R$ 3,2316 na venda. Veja a cotação do dólar hoje.

Na semana, a moeda acumula alta de 0,76% e no mês, queda de 0,35%. No ano, há queda de 18,15%.

Acompanhe a cotação ao longo do diaÀs 9h09, queda de 0,07%, a R$ 3,2206Às 10h20, alta de 0,11%, a R$ 3,2267Às 11h10, alta de 0,28%, a R$ 3,2322Às 12h19, alta de 0,3%, a R$ 3,2328Às 12h49, alta de 0,27%, a R$ 3,2315Às 14h09, alta de 0,11%, a R$ 3,2266Às 15h26, alta de 0,24%, a R$ 3,2307Às 16h16, alta de 0,14%, a R$ 3,2274

"Dá para resumir o mercado em duas palavras: Yellen e impeachment", disse à Reuters o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.

O discurso de Yellen, previsto para sexta-feira, vem monopolizando as atenções dos mercados desde o início desta semana. Declarações de diversas autoridades do banco central dos Estados Unidos vêm alimentando apostas de que os juros devem subir até o fim do ano, segundo a Reuters. Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.

Nesta quinta-feira, começou o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado e a expectativa é que seja concluído até o fim do mês. O mercado já dá praticamente como dado que o impeachment será confirmado, o que pode servir de gatilho para trazer mais recursos externos ao Brasil, segundo a Reuters. 

Daqui em diante, segundo operadores, o foco estará nas relações entre o governo de Michel Temer e o Congresso em sua campanha por angariar apoio a medidas de ajuste fiscal.

"Muito do impeachment já foi antecipado pelos derivativos, mas pode vir mais fluxo de estrangeiros, agora que o foco volta para o fiscal", resumiu à agência o estrategista de renda fixa da corretora Coinvalores, Paulo Celso Nepomuceno.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu novamente 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

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