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Dólar se firma em queda nesta sexta-feira

Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,74%, vendida a R$ 3,1756.

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Divulgação

O dólar se firmou em queda na tarde desta sexta-feira (11), com a cautela nos mercados diante das tensões geopolíticas entre Estados Unidos e Coreia do Norte e da questão fiscal brasileira, e após dado de inflação mais fraco que o esperado nos Estados Unidos.

Às 15h19, a moeda norte-americana caía 0,3%, vendida a R$ 3,1659. Veja a cotação hoje.

Cenário local

Após mais de três horas de reunião entre o presidente Michel Temer, os ministros da área econômica e parlamentares, não houve definição sobre a mudança da meta fiscal deste ano e de 2018. Segundo Ministério do Planejamento, equipe econômica deve voltar a discutir o assunto na próxima segunda-feira.

O mercado passou a ficar mais preocupado com a força política do presidente Michel Temer, que usou boa parte do Orçamento destinado a emendas parlamentares neste ano para garantir apoio na Câmara dos Deputados e barrar a denúncia por crime de corrupção passiva contra ele, destaca a Reuters. Os agentes econômicos temem que as reformas, em especial e da Previdência, não consiga avançar no Congresso Nacional.

Cenário externo

No exterior, as ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte mantinham a luz amarela entre os investidores. Nesta manhã, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu mais um aviso aos norte-coreanos, afirmando que as armas norte-americanas estão prontas e carregadas.

"As ameaças entre Washington e Pyongyang sobem de tom e, na ofensiva, mantém os mercados em modo de alerta", resumiu a corretora Guide em relatório.

Além disso, foi divulgado nesta sexta-feira o dado de inflação mais fraco do que o esperado nos Estados Unidos, o que esfria as apostas para nova alta de juros no país neste ano.

O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos subiu 0,1% no mês passado, abaixo do esperado por economistas consultados pela Reuters, de alta de 0,2%. O resultado sinaliza inflação benigna que pode levar o Federal Reserve, banco central norte-americano, a ser cauteloso sobre a elevação das taxas de juros novamente neste ano.

Juros maiores nos EUA tendem a atrair recursos aplicados em outras praças financeiras, como a brasileira.

Última sessão

Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,74%, vendida a R$ 3,1756, após ter encerrado na quarta-feira a R$ 3,1523 - maior patamar de fechamento desde 17 de julho (R$ 3,1814), acumulando alta de 1,61% em três pregões.

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