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Mato Grosso do Sul é excluído do programa 'Luz Para Todos'

Além de custear a expansão da rede, programa também subsidia os consumidores de baixa renda

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Divulgação

O Governo Federal reduziu em 4,3% os investimentos no programa Luz para Todos, na comparação com o número de 2017, e excluiu Mato Grosso do Sul do projeto. As informações são do orçamento inicial de 2018, que foi publicado no Diário Oficial da União, conforme a Folha de S. Paulo.

Além de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul não aparecem na planilha de 2018. Outros estados, como a Bahia, também tiveram reduções. Para a Folha de S. Paulo, o presidente da consultoria Thymos, João Carlos de Mello, justificou que os cortes se devem, em parte, porque a maior parcela do território já foi conectada. “A tendência é de diminuição paulatina do valor no programa”, diz.

De acordo com Claudio Sales, do Instituto Acende Brasil, a cobertura da rede elétrica no Brasil chega a mais de 99% das cidades e, por consequência, as novas ligações são em regiões cada vez mais remotas, cujo custo marginal é alto. “É mais disseminada que água, esgoto, e telefonia; é a mais universal”, afirma.

No Acre, por exemplo, o valor médio de cada ligação será de cerca de R$ 10 mil, no Tocantins, de R$ 24 mil, isso variando conforme as características geográficas de cada região. O Luz para Todos é financiado com recursos da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Além de custear a expansão da rede, ela também subsidia os consumidores de baixa renda. Essa parcela da conta cresce à medida que o sistema elétrico atinge mais famílias.

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