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Reinaldo ameaça cortar ponto de professores que entrarem em greve

Categoria ameaça paralisação contra reforma da previdência

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Reinaldo ameaça cortar ponto de professores que entrarem em greve – Foto: Airton Raes

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) prometeu, nesta quinta-feira (9), medidas enérgicas contra os professores da Rede Pública Estadual que aderirem ao movimento nacional de greve contra a Reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. Ele pretende cortar a folha de ponto dos servidores, com consequente desconto na folha de pagamento.

Segundo ele, a pauta é nacional e não há motivos para prejudicar os alunos sul-mato-grossenses por conta disso. Se a categoria, que vai realizar paralização no próximo dia 15, resolver entrar em greve pelos direitos dos trabalhadores, Reinaldo promete ingressar judicialmente contra o movimento.

Já em relação ao reajuste salarial de 7,64% que deveria ser repassado aos professores na data-base de fevereiro, Reinaldo se calou e se recusou a responder os questionamentos.

Paralisação

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) organiza paralisação no dia 15 para protestar contra a Reforma Previdenciária, proposta pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB). Para a instituição, este seria o golpe ‘mais duro aos direitos constitucionais dos trabalhadores.

A categoria, em comunicado em sua página, afirma que a Previdência é parte de um tripé do Sistema da Seguridade Social, instituído pela Constituição Federal (CF) de 1998, que assegura e garante direitos relativos à Saúde, à Previdência e à Assistência Social ao cidadão/trabalhador que estiver em situação de desemprego, doença ou velhice.

Segundo a Fetems, o Sistema da Seguridade Social é financiado por toda a sociedade de forma direta e indireta. As principais receitas da Seguridade vêm dos trabalhadores, dos empregadores e do governo. Em 2015, a Seguridade Social teve um saldo positivo de 11 bilhões de reais. Portanto, alega que não há rombo no sistema como é defendido pelo governo de Temer.

No entendimento dos representantes, a Reforma da Previdência vai fazer com que os trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos trabalhem até morrer, contribuam mais com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ganhem menos na aposentadoria. O governo quer, ainda, por meio da Desvinculação de Receitas da União (DRU), desviar os recursos das contribuições para usar livremente em outras áreas.

Por estão razão, a entidade realiza a manifestação no próximo dia 15, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287/16 vai contribuir com o aumento das desigualdades no Brasil e em pouco tempo teremos um país com alguns ricos e milhões de pobres.

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