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Cris Cyborg cutuca UFC e vê cinturão como resposta a Dana White

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Divulgação

tual campeã peso-pena (até 66 kg) do UFC, Cris Cyborg diminuiu o tom ao falar do chefe da organização, Dana White. Ainda assim, não deixou sua personalidade de lado e se disse incomodada com algumas questões do evento.

Centro de polêmicas e muito criticada por alguns dos figurões do UFC, ela foi direta quando questionada sobre o gosto de ser campeã diante de antigos desafetos.

"No momento da raiva, pensei em falar um monte de coisa. Mas nem precisava. O Dana colocou o cinturão em mim ali no octógono, aquilo já era uma resposta a tudo", disse a brasileira.

"Ali era o meu momento. E ele [Joe Rogan, repórter do UFC e que já a criticou] me entrevistando, o Dana White colocando o cinturão em mim. Tudo estava sendo respondido. Eu não precisava falar mais nada. Ali foi um momento que eles refletiram. Não precisava estragar um momento que era muito especial para mim", completou, durante entrevista coletiva em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro.

Ainda durante o papo desta terça-feira (15), a lutadora disse que, apesar da resposta dada com o título, as divergências com Dana já não são mais as mesmas.

"Aconteceram muitas coisas já entre eu e ele. Dana já até falou que errou muito com a Cris Cyborg. Isso já abre as portas para melhorar. Muita gente nem reconhece. Isso me tocou. Pensei em trabalhar junto, não quero brigar. Se trabalharmos juntos, os dois ficarão felizes".

A única insatisfação de Cris com a organização está na montagem do elenco de sua categoria. "Na real, isso me incomoda. Eu gostaria que o UFC fechasse com meninas da minha categoria, não de outras. Falo da Holly porque ela já lutou nessa, poderia aceitar. Mas eu gostaria de lutar com gente da minha categoria. Tem um monte aí nas outras organizações, basta que o UFC dê chance. Certamente elas migrariam. Falo com meu empresário direto. Quero saber se tem um plano para mim neste sentido", comentou.

A preocupação de Cyborg, de fato, não chega a ser a polêmica com o UFC. A lutadora quer saber do seu futuro e da consequente defesa do cinturão. "Embarco na próxima semana para a Tailândia, vou iniciar meu camp lá, já pensando na próxima luta".

Mesmo sem uma adversária definida, ela sabe bem quem quer enfrentar.

"O UFC que decide e a Holly [Holm] precisa aceitar, mas eu gostaria muito que fosse ela. Acho que vai ser uma grande luta, bacana demais para os fãs. Aonde? O UFC que decide. Não escolho adversária, mas estou pronta para qualquer coisa", disse, antes de já provocar a possível nova rival.

"Eu acho que ela tem vários pontos falhos. A Holly não tem Wrestling, chão. Eu poderia nocauteá-la em pé".

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