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Briga em eleição pode deixar internet fora do ar em MS, ameaça sindicalista

Trabalhadores da manutenção da fibra ótica ameaçam entrar em greve

Uma disputa eleitoral pode deixar o Mato Grosso do Sul sem internet, de acordo com parte dos filados do Sinttel – MS (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas em Telecomunicações). Segundo parte da classe trabalhista, caso a atual diretoria não permita que a oposição participe da mesa de votação, os serviços de manutenção da internet ficarão suspensos, acarretando, assim, na queda do sinal.

A eleição da nova diretoria do sindicato acontece nesta segunda-feira (30), das 8 às 18 horas, na Rua José Antônio, 1682, sede da instituição.

De acordo com Samir dos Santos, que integra a oposição, sua chapa detém a maioria dos trabalhadores. “Temos mais de 2.500 votos, sendo que o sindicato possui 3.295 filiados. Se não deixarem nós participarmos do processo eleitoral, Mato Grosso do Sul ficará isolado do resto do Brasil, pois faremos uma greve que vai impossibilitar a manutenção da fibra ótica”, revela.

O sindicalista ressalta que a diretoria está impedindo essa participação, pois sabem que a derrota seria iminente. “Sabem que não ganham no voto, por isso estão fazendo isso. Por enquanto não posso dar uma previsão de quando a internet no Estado ficará prejudicada, mas o risco é muito grande”, alerta.

Outro lado

Em contrapartida, o diretor financeiro do Sinttel, Jeferson Borges Silveira, desmentiu qualquer possibilidade do Estado ficar sem internet. “Isso é mentira, é conversa fiada deles. As empresas que vendem a internet para o consumidor têm responsabilidade na prestação deste serviço, por isso não existe essa possibilidade”, esclarece.

Quanto ao impedimento da chapa contrária em participar das eleições, Silveira explica que a oposição assinou um documento, antes das eleições, que continha uma lista de 38 sindicalistas que sentaria à mesa eleitoral, porém, chegada a eleição, os nomes não conferem. “Nenhum nome bateu com o que ficou acordado. Eles estão descumprindo o acordo trazendo pessoas que, sequer, são filiadas ao sindicato”, diz.

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