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Projeto quer ampliar autonomia dos agentes de segurança patrimonial

O projeto de emenda constitucional pretende fazer alterações para organizar e ampliar a autonomia aos agentes de segurança patrimonial do Estado, para dar melhores condições de trabalho e possibilitar o aumento de efetivo. A proposta foi apresentada pelos deputados Marquinhos Trad (PMDB), Amarildo Cruz (PT), Cabo Almi (PT), Felipe Orro (PDT), Lidio Lopes (PEN) e Zé Teixeira (DEM).

A proposta visa gerir uma política para o segurança patrimonial, formatando as diretrizes gerais da categoria, para que este tenha um caráter “essencialmente civil”, sendo que até os cargos de gerência seriam ocupados por servidores efetivos, colocando os (serviços) terceirizados apenas em razão excepcional.

“Nós buscamos autonomia administrativa, hoje estamos vinculados a SAD (Secretaria de Administração e Desburocratização), queremos recursos próprios para compra de uniformes, logística, sendo administrada por especialistas”, disse o presidente do Sindasp-MS (Sindicato dos Agentes de Segurança Patrimonial de MS), Wilson Canhete.

O dirigente ressaltou que atualmente existem 860 agentes patrimoniais, em 52 municípios do Estado, que trabalham em escolas, parques e outros estabelecimentos públicos. “Principalmente no interior, não temos pessoal suficiente, o último concurso foi em 2002, precisamos melhorar nossas condições”, explicou Canhete. O projeto irá ser analisado pelas comissões permanentes da Casa de Leis, para depois ser enviado ao plenário, onde os 24 deputados irão apreciar e avaliar a proposta.

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