Talia Rosko, de New Jersey, nos Estados Unidos da América, tinha dois meses quando lhe foi diagnosticada com atresia biliar, uma forma rara de obstrução das vias biliares que impede a libertação da bílis que, consequentemente, se acumula e danifica o fígado.
De acordo com o jornal "The Washington Post", os médicos informaram os pais, George e Farra Rosko, que a filha não viveria mais do que dois anos se não encontrasse um dador para um transplante de fígado.
Entretanto, Talia entrou na lista de espera para o transplante e os pais contrataram, no verão passado, Kiersten Miles, de 22 anos, para tomar conta de Talia e dos dois irmãos, enquanto procuravam um dador.
Semanas depois, a ama começou a pensar na condição da menina e na possibilidade de a conseguir ajudar. Foi então que decidiu fazer o teste para saber se era compatível, tendo conversado com George e Farra.
Miles fez exames durante meses até que descobriu que podia ser dadora de Talia e o transplante realizou-se no passado dia 11 de janeiro. Foi um sucesso.
"Achei maravilhoso o facto de ela se ter oferecido, mas não pensei que fosse realmente acontecer. Não é algo que as pessoas façam todos os dias", contou Farra Rosko ao "The Washington Post".
Agora, Talia, com 16 meses, e Miles têm cicatrizes iguais.
"É um pequeno sacrifício quando o comparamos a salvar uma vida", disse Kiersten à Fox 29. A ama contou à imprensa que, antes da cirurgia, os médicos a informaram que ela não podia voltar a doar parte do fígado, nem mesmo se, no futuro, acontecesse uma situação semelhante com os seus filhos.
A jovem publicou um vídeo, na passada sexta-feira, no Instagram, no qual mostra a felicidade de Talia, duas semanas depois da cirurgia.
Miles divulgou, entretanto, no Facebook, um agradecimento pelas demonstrações de amor e pelo apoio que continua a receber.
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