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Delegado diz que carta deixada por pai que matou filha não tem relação com o crime

Polícia disse que não divulgará carta porque conteúdo é de caráter pessoal

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Foto: Marcos Donzeli / Nova Notícias

O conteúdo da carta deixada por Antônio Lorival Cândido, que atirou na filha, a ex-vereadora Ivanilde Farias Candido, 47 anos, e em seguida se matou, não tem relação com o crime, segundo informou o delegado Rafael Carvalho.

Informações preliminares indicavam que Lorival tinha deixado uma correspondência intitulada “Carta de Livramento”, dizendo que pretendia 'levar' também o neto.

O delegado confirmou a existência desta carta, mas respondeu que o conteúdo não tem ligação direta com a motivação do crime. Ele não divulgou o conteúdo por ter “caráter pessoal”.

INVESTIGAÇÕES

Carvalho explicou que está respeitando o período de luto da família antes de dar início às oitivas. Ele aguarda também os resultados da perícia feita no local do crime, dos exames necroscópicos feito nos corpos e do teste residuográfico realizado em Lorival para continuar as investigações.

Segundo o delegado, até o momento não há confirmação de que o homem tinha problemas psicológicos.

O CASO

A ex-vereadora e ex-secretária de Saúde de Batayporã, Ivanilde Farias Cândido, de 47 anos, foi assassinada, na manhã de ontem, com tiro na cabeça enquanto dormia. O responsável pelo disparo foi o pai dela, Antônio Lorival Cândido, que se matou em seguida.

O crime aconteceu na residência onde a mulher residia com os dois filhos e o pai. Motivação ainda será apurada pela polícia, mas há a suspeita de que Antônio e a filha tenham se desentendido.

Ao lado dos corpos, foram encontrados um revólver calibre .38, além de uma carta.

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