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Menina de 5 anos morre após tomar injeção e família acusa erro médico

Uma menina de 5 anos, morreu na manhã de sábado (23) horas após ser internada na Santa Casa de Misericórdia de Cassilândia, a 418 quilômetros de Campo Grande. Segundo a mãe, a esteticista Alessandra Barbosa da Silva, 35 anos, a filha, Samilla Barbosa de Oliveira, estava em seus braços, quando uma enfermeira aplicou na veia da criança um antibiótico, em seguida, a menina deu um grito forte e morreu.

A mãe da menina afirma que houve erro médico e registrou ocorrência da delegacia da cidade. “Minha filha morreu nos meus braços e eu quero justiça, porque ela estava bem. Ela foi atendida por volta da meia-noite de sexta-feira e ao amanhecer ela já estava bem, comeu e já íamos embora, porque o hemograma deu que ela não tinha nada de mais, apenas estava com a garganta irritada e isso até e enfermeira falou que eu poderia tratar em casa, mas no sábado chegou um outro médico, o Dr. José Quaranta Filho, e disse que deu uma alteração nos resultados dos exames”, contou Alessandra.

Segundo a mãe, o médico disse que a menina teria que ficar internada por mais dois ou três dias. Em seguida, relata Alessandra, a enfermeira conversou com o médico e disse que ela poderia ir embora com a filha, desde que assinasse um termo. “Nesse tempo, falaram para que esperar mais um tempo e a enfermeira veio e aplicou a injeção e minha filha morreu na hora”, lamentou a mãe.

De acordo com Alessandra, a enfermeira ficou desesperada e levou a criança para a emergência. “Acho que nem tinha médico lá para atender, porque veio um médico que estava de bermuda atender minha filha”, contou a mãe.

No mesmo dia, o hospital divulgou nota afirmando que “os medicamentos utilizados são de uso rotineiro pelos hospitais, e foram administrados dentro das doses recomendadas ao quadro clínico”. O hospital complementou que “o atendimento foi realizado de imediato por uma equipe composta por três médicos, conjuntamente aos enfermeiros, os quais se esforçaram ao máximo para salvar a vida da criança”. A nota emitida pela Santa Casa foi divulgada pelo site Cassilândia News, nesta segunda-feira (25).

Em entrevista ao Cassilândia News, o delegado Alexandro Mendes de Araújo disse que o caso está sendo apurado para saber se há responsabilidade e de quem pelo óbito da criança. O delegado preferiu não divulgar o nome no médico que prescreveu a medicação.

A tia de Samilla, Cleuner Barbosa da Silva, 40 anos, diz que já houve problemas com outras crianças atendidas pelo médico. “Ninguém denúncia, porque as pessoas tem medo dele. Já teve morte de criança antes na Santa Casa”, disse Cleuner. 

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