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Funileiro é preso em MS suspeito de preparar carros para o tráfico de drogas

Prisão foi na BR-163, em Campo Grande. Funileiro nega envolvimento com o tráfico. Motorista, que também foi preso, confessou que pegou o entorpecente em Coronel Sapucaia e levaria a Rondônia.

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Carro onde a maconha estava escondida (Foto: Marcos Ribeiro/G1 MS)

Um funileiro de 31 anos foi preso na quarta-feira (12), na BR-163, em Campo Grande, suspeito de preparar carros para o tráfico de drogas, na cidade onde mora, em Coronel Sapucaia, no sul de Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai.

A mulher do funileiro, de 22 anos, e outro homem também de 31 anos, também foram presos. Com o trio foram apreendidos 26 quilos de maconha. A prisão foi divulgada pela Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), nesta segunda-feira (17).

De acordo com a Denar, os suspeitos foram monitorados por 20 dias até serem presos. O entorpecente estava em carro que quebrou no anel rodoviário de Campo Grande, perto da saída para Três Lagoas. O veículo foi colocado em cima de um caminhão guincho.

O funileiro e a esposa dele estavam em outro automóvel, com placas do Paraguai, quando os investigadores chegaram ao local. O motorista do veículo quebrado confessou que foi contratado para levar o entorpecente até Rondônia, onde mora.

O casal negou envolvimento com o tráfico e disse que viajou 377 quilômetros, de Coronel Sapucaia até a capital sul-mato-grossense, somente para socorrer o amigo que estava com o veículo quebrado. Com o trio foram aprendidos 26 tabletes de maconha, três celulares e R$ 1,1 mil.

Delegado da Denar, João Paulo Sartori afirma que "eles [suspeitos] apresentam versões totalmente contraditórias, mas nós já tínhamos descoberto pelas investigações, que eles levariam droga para Rondônia. A gente sabe que o casal fazia a função de batedor e temos a informação que a empresa do funileiro era usada para o transporte de droga, as investigações não deixaram dúvidas”.

Os veículos, o dinheiro, o entorpecente e os presos foram encaminhados à Denar, em Campo Grande, onde o caso foi registrado.

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