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Vereadores veem ‘politicagem’ em fechamento de Pronto Socorro da Santa Casa

Assunto virou discussão na Câmara da Capital

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Divulgação

“Quanto custa uma vida?”, questionou nesta terça-feira (08) o vereador Chiquinho Telles (PSD) na tribuna da Câmara de Campo Grande por conta do fechamento do Pronto Socorro da Santa Casa. O parlamentar ainda acusou o presidente da Associação Beneficente de Campo Grande, que administra o hospital, de praticar politicagem em cima do ato.

O vereador foi rebatido por Loester (PMDB), que é presidente da Comissão de Saúde da Casa e defendeu que o hospital não está conseguindo pagar as despesas. “Quanto vale uma vida? Vamos perguntar ao prefeito, porque gestão pública é com ele. Não teve outro jeito, tiveram que suspender os atendimentos para tentar sensibilizar repasses de recursos”, defendeu.

Chiquinho seguiu pedindo explicações da direção do hospital. “Querem ser candidatos em cima de vidas. Já passou da hora de abrir a caixa preta da Santa Casa”.

O enfermeiro Fritz (PSD) parabenizou Chiquinho e respondeu a Loester. “Da mesma forma que nós somos do partido do prefeito o senhor é do lado de lá (PMDB). A gente tem que medir a isenção neste mesmo sentido. Desde o começo do ano estamos conversando com a Santa Casa para construir assinatura de um convênio”, disse.

Presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Otávio Trad (PTB) afirmou que a Comissão pode auxiliar na questão, analisando se há outras pendências de repasses para o hospital.

Eduardo Romero (Rede) pediu transparência na gestão dos recursos do hospital, que é custeado com dinheiro público. Presidente da Câmara, João Rocha (PSDB) afirmou que esteve reunido com um dos diretores do hospital nesta manhã e informou a ele que a Casa está disponível para mediar o diálogo entre a unidade, município e estado.

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