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Réu dispara em tribunal e mata juiz e advogado em Milão

Ao todo três pessoas morreram e uma ficou ferida na Itália.Atirador era réu em um caso de falência; ele foi preso.

Ferido é retirado de tribunal em Milão, na Itália, após tiroteio que deixou dois mortos nesta quinta-feira (9) (Foto: AP Photo/Daniel Dal Zennaro, ANSA)

Um homem em julgamento por falência matou a tiros um juiz, um advogado e outro réu no Palácio da Justiça de Milão, no centro da cidade italiana, nesta quinta-feira (9), informaram os serviços de emergência. Uma pessoa ficou ferida.

A polícia prendeu o homem, Claudio Giardiello, na cidade de Vimercate, ao norte da capital financeira italiana, disse o ministro do Interior, Angelino Alfano, em sua conta no Twitter. O criminoso estava sendo mantido preso em um quartel militar próximo.

Inicialmente, os jornais italianos informaram que uma quarta pessoa foi encontrada morta sem sinais de violência. A informação foi desmentida posteriormente. Não foram divulgados mais detalhes.

De acordo com a polícia, o atirador era réu em um caso de falência fraudulenta. Ele chegou a se esconder no prédio e fugir do local de moto, mas foi preso pelas autoridades.

O incidente ocorreu por volta das 11h locais (6h em Brasília).

De acordo com testemunhas, o suspeito abriu fogo após seu advogado abandonar o caso. ainda não está claro como ele conseguiu entrar armado no prédio. Um funcionário disse ao jornal La Repubblica que o detector de metais do prédio estava quebrado nesta manhã.

Segundo os jornais do país, o juiz de falências Fernando Ciampi está entre as vítimas. ele seria testemunha no caso contra Giardiello.

De repente escutamos três ou quatro tiros. Nós tentávamos entender o que acontecia quando vários policiais apareceram e ordenaram que a permanência nas salas, trancados, contou à AFP o advogado Marcello Ilia.

O incidente levanta questões sobre a segurança em locais públicos da cidade a menos de um mês da abertura da Milan Expo, em maio, primeira vez que a cidade recebe a feira de comércio internacional em mais de 100 anos.

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