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Tufão mata 12, destrói campos de arroz nas Filipinas e segue para Hong Kong

O tufão Haima, a tempestade mais forte a atingir as Filipinas em três anos, matou ao menos 12 pessoas e inundou vastas extensões de campos de arroz e milho, antes de tomar o rumo de Hong Kong, disseram autoridades de Manila nesta sexta-feira.

Autoridades filipinas disseram estar avaliando a extensão dos danos à infraestrutura e à lavoura, mas confirmaram que milhares de hectares de terras de plantio foram destruídos em províncias do norte.

Oito das vítimas eram da região de Cordillera, disse Ricardo Jalad, chefe do Conselho Nacional de Redução e Administração de Riscos de Desastre, citando relatos que a agência recebeu de autoridades provinciais.

Só em Cagayan, onde o super tufão se abateu no final de quarta-feira com ventos arrasadores de 225 quilômetros por hora e chuva pesada, entre 50 e 60 mil hectares de campos de arroz foram devastados e alagados, disse o governador provincial Manuel Mamba.

"Foi como se tivéssemos sido atingidos por outro Yolanda", afirmou ele em uma estação de rádio, referindo-se ao super tufão de 2013 conhecido internacionalmente como Haiyan, que matou ao menos 6 mil pessoas e destruiu propriedades no valor de bilhões de pesos filipinos.

Hong Kong só manteve em funcionamento os serviços essenciais do polo financeiro global às vésperas da chegada da tempestade.

"De acordo com a sequência atual de previsões, o Haima atingirá sua maior proximidade de Hong Kong perto do meio-dia, passando cerca de 100 quilômetros ao largo do leste do território", disse o observatório em seu site.

"Isso significa que se esperam ventos com velocidades médias de 63 quilômetros por hora ou mais vindos do quadrante noroeste".

Voos e serviços de trem foram cancelados dentro e nos arredores da cidade.

(Por Erik de Castro em Manila e Greg Torode e Farah Master em Hong Kong)

Reuters

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