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Criança de 2 anos espancada tem indícios de abuso sexual e corre risco de morte

Segundo a delegada Sandra Regina Simão de Brito, toda a família é suspeita de ter participado do espancamento da criança

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Divulgação

O caso de espancamento que deixou em estado grave uma criança de apenas dois anos pode ter uma reviravolta. Ela está internada em estado grave no Hospital Universitário após ter sido transferida de Coxim, onde aconteceu o fato, para a Capital. Há inclusive suspeitas que a mãe da criança, uma adolescente de 16 anos, inicialmente apontada como autora do crime, não seja a responsável pelo fato.

A Polícia Civil está investigando o que aconteceu e ouvindo todos os envolvidos. E, segundo a delegada responsável pelo caso Sandra Regina Simão de Brito, toda a família é suspeita de ter participado do espancamento da criança.

De acordo com ela, também será feita uma investigação sobre possíveis abusos sexuais cometidos contra a criança devido à relatos de que o marido da avó teria atitudes impróprias com a criança como, por exemplo, pegar na vagina da bebê. "A adolescente contou que o marido da mãe batia na vagina da menina e dizia cadê a ‘pepequinha’ do vovô".

A delegada explicou que a mãe da criança contou em depoimento que a criança havia caído e batido com a cabeça no dia 10, e que no outro dia levou a filha para a casa da avó. A adolescente tem outro filho e mora com o marido e a sogra em outro local.

Em depoimento, ela afirmou que quando pegou a filha na casa da avó, a menina apresentou sinais de estar passando mal e foi quando ela levou a vítima para o hospital. “Todos que estiveram com a criança são suspeitos, inclusive o marido da avó, a avó, porque a adolescente contou uma história que bate, não podemos nos precipitar e acusar alguém sem investigar”, alertou a delegada.

Casos anteriores

A reportagem apurou que não é a primeira vez que a criança é envolvida em denúncias Dia 11 de agosto uma denúncia da avó foi feita após lesões no olho e nas pernas. E a avó fez uma denúncia contra a creche e uma perícia constatou que era uma conjuntivite viral, porém a avó se voltou contra a própria filha.

A própria adolescente já teria histórico de violência, já que aos 11 anos teria sido estuprada pelo ex-padrasto quando a família morava em Rio Verde. Um dos problemas apontados pela família era justamente a constante troca de parceiros da mãe da adolescente.

Estado grave

Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, a criança chegou no hospital no dia 12 e foram feitos os trâmites de denúncias. Ela teria passado por procedimento cirúrgico no intestino e também em um dos olhos por causa dos ferimentos na cabeça. Com a necessidade urgente de um leito de UTI a criança foi regulada para o Hospital Universitário na noite deste domingo. 

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