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Dentista é suspeito de falsificar atestados de óbito para ‘acelerar’ liberação de corpos

Falsificações eram feitas a pedido do dono da funerária

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Midiamax

O dentista preso na noite desta terça-feira (17), pela falsificação de atestados de óbitos falsos cobrava R$ 300 para driblar a burocracia e 'acelerar' a liberação dos corpos aos familiares. O dono de uma funerária também está implicado, por supostamente fazer os pedidos para o dentista.

A descoberta da fraude foi feita após uma servidora do SVO (Serviço de Verificação de Óbitos) ligar para o médico que assinou um atestado de óbito para verificar dados que estavam em desacordo, momento em que o profissional descobriu que estavam usando seu nome e carimbos para fazer a falsificação.

O dentista, de 52 anos, é de família tradicional no setor de saúde de Campo Grande. Ele foi encontrado em seu consultório, no Bairro São Francisco, e confessou o crime aos policiais. Os carimbos usados foram achados jogados em uma rua próximo ao consultório. Ele não disse como teria conseguido os carimbos do médico.

Ainda de acordo com informações, o dono de uma funerária de Campo Grande era quem passava os pedidos para um funcionário buscar os atestados de óbitos falsos com o dentista. Os dois foram presos.

O médico que teve os dados roubados pelo dentista registrou um boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Piratininga.

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