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Jovem que chamou a polícia após matar o próprio pai é solta em SP

Juiz resolveu liberar a funcionária pública por ela ter residência fixa e ser ré primária

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Caso foi registrado na delegacia sede de Praia Grande, SP (Foto: João Paulo de Castro / G1)

Justiça autorizou a soltura de Tamires Menezes de Pinho, funcionária pública de 23 anos, que matou a pauladas o próprio pai, na noite do último sábado (5), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ela cometeu o crime durante uma briga com o pai, que agredia os filhos e a esposa, e em seguida chamou a polícia para confessar o crime.

O juiz Claudio Teixeira Villar, da 2ª Vara Cível da comarca de Santos, estava no plantão judiciário neste domingo (6) e acolheu pedido da Defensoria Pública de liberdade provisória da jovem. O juiz resolveu liberar a funcionária pública por ela ter residência fixa e ser ré primária. Segundo o delegado Alexandre Comin, a jovem vai responder em liberdade pelo crime.

De acordo com a Polícia Civil, o pedreiro João Francisco de Pinho procurou a filha Tamires, na casa dela, no bairro Melvi. Ele queria buscar o filho caçula, que estava na companhia da irmã. O garoto estava com Tamires uma vez que a mãe deles havia sido agredida por João um dia antes. A mulher registrou um boletim de ocorrência de violência doméstica, denunciando o marido, na manhã de sábado, antes do homicídio.

A servidora não permitiu que o pedreiro entrasse e ele a ameaçou com um facão. A jovem foi defendida por outros dois irmãos, que começaram a lutar com o pai. João aplicou um golpe de "gravata" no filho do meio e os dois caíram no chão.

Segundo o delegado Comin, Tamires golpeou a cabeça do pai com um pedaço de madeira ao menos seis vezes. João Francisco morreu no asfalto em frente à casa de Tamires. Ela acionou a Polícia Militar e admitiu o crime. Ela foi levada à cadeia pública feminina da região e os irmãos dela, envolvidos na briga, foram enquadrados como testemunhas do crime.

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