Buscar

Nem PCC admitiu em presídio envolvido em morte de Mayara Amaral

Luís Bastos diz ter sofrido ameaças e pediu transferência de cela

Cb image default
Valdenir Rezende/Correio do Estado

A morte violenta da musicista Mayara Amaral, 27 anos, também pode ter comovido parte da população carcerária.

O técnico de informática Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, preso preventivamente junto de outros dois homens pelo assassinato de Mayara, alega sofrer ameaças no Presídio de Trânsito de Campo Grande. Algumas dessas ameaças vêm da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Luís, que, conforme investigação da Polícia Civil, mantinha caso com Mayara e a levou para um motel para ser morta durante roubo, fez, anteontem, um pedido incomum para a direção do Presídio de Trânsito (Ptran): a transferência para uma cela disciplinar.

Esse tipo de cela não é local que boa parte dos detentos, normalmente, não deseja ir. Mas diante das ameças relatadas, o setor de segurança do Ptran solicitou a transferência de Luís para outra unidade prisional.

Por enquanto, somente o primeiro pedido – de transferência de cela – foi atendido. Ontem, o técnico de informática estava detido em cela de trânsito.

A transferência para outra penitenciária, ou mesmo para uma delegacia, não é descartada. Anteontem, ele voltou a depor no inquérito que apura o assassinato da musicista e, dessa vez, preferiu ficar em silêncio. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.