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Azambuja lança contraofensiva para averiguar fraudadores de impostos

Governador acusa empresários de emitirem R$ 200 milhões em notas frias

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Divulgação

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) partiu para o contra-ataque e acusou os empresários do setor de frigorífico e de couro, entrevistados no programa “Fantástico” da Rede Globo, de “fraudadores do Fisco” e de emitirem mais de “R$ 200 milhões em notas frias” usando empresas “fantasmas” de outros estados.

“Aqueles não são empresários, mas um bando de picaretas fraudadores do Fisco”, declarou Azambuja.

O dono da Braz Peli Comércio de Couros Ltda., José Alberto Berger, acusa integrantes do governo estadual de extorsão. Ele gravou, no dia 8 de dezembro de 2016, pagamento de propina de R$ 30 mil a José Ricardo Guitti, conhecido por Polaco, para ser repassada a Sérgio de Paula, então chefe da Casa Civil, com suposta anuência do governador.

Azambuja disse que ninguém tem autorização para falar em seu nome e atacou os empresários chamando-os de “bando de fraudadores”. Ele ressaltou a suspensão dos benefícios fiscais do curtume de Berger por inúmeras irregularidades para sonegação de impostos e atos criminosos.

O governo do Estado vai acionar a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul para investigar os supostos crimes cometidos por José Alberto Berger. Outro empresário também está na mira, é Benilson Tangerino, que igualmente fez denúncia de supostamente pagar propina para obter benefício fiscal.

De acusadores, eles passaram a ser acusados de fraudar notas fiscais em ao menos dois estados do País. O esquema foi divulgado ontem, em coletiva de imprensa, organizada pelo secretário de Governo, Eduardo Riedel.

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