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Saiba como acontece a auditoria das urnas eletrônicas por meio da votação paralela

(Foto: Divulgação)

Em toda eleição, a Justiça Eleitoral realiza o que se chama de auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas por meio de votação paralela.

O procedimento está entre os diversos mecanismos criados pela Justiça Eleitoral para comprovar a confiabilidade do sistema eletrônico de votação.

A auditoria ocorre no mesmo dia e horário das eleições oficiais e conta com a participação do Ministério Público, da OAB, e de representantes de partidos políticos, além de ser aberta à imprensa e à sociedade civil.

As urnas que são utilizadas na votação paralela são escolhidas na véspera da eleição por meio de sorteio feito pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada estado. Em Mato Grosso do Sul, serão sorteadas três urnas, sendo obrigatoriamente pelo menos uma da Capital.

Em seguida, os equipamentos são retirados dos seus locais de origem e levados, ainda no sábado, para as sedes dos Tribunais Regionais, onde permanecem sob vigilância.

O procedimento ocorre no domingo, mesmo dia e horário oficial da votação, sendo acompanhado por representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), do Ministério Público, além de fiscais que verificam a assinatura digital dos programas e o resumo digital. Em seguida, os participantes, antes de votar na urna eletrônica, revelam aos fiscais em quem votarão e registram sua escolha também em um terminal de apuração independente da urna.

Ao final, é feita a comparação do resultado da votação do sistema de apuração, com o resultado registrado no boletim de urna. O objetivo é mostrar que o resultado divulgado na urna eletrônica corresponde exatamente ao somatório dos votos inseridos na mesma.

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