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Médico da Capital alerta sobre riscos da transfusão de sangue

Profissional cita a transmissão de doenças, infecções e até aumento da mortalidade 

(Foto: Reprodução )

O médico Romilton Viana Machado fez alerta sobre os riscos da transfusão de sangue durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande. Ele defende a procura de mecanismos para evitar a transfusão de sangue e cita os riscos para a saúde como a transmissão de doenças, infecções e até aumento da mortalidade de pacientes. 

“A transfusão tem vários riscos relacionados à transmissão várias doenças, como AIDS, pneumonia e até mesmo chikungunya e dengue.  A Anvisa reconhece que não se tem ideia dos riscos transfusionais, porque não tem controle, não consegue se notificar. A transfusão é um procedimento de risco, mesmo aquelas necessárias estão relacionadas com desfechos trágicos, como o aumento de infecção e aumento de mortalidade”, disse o médico. 

Romilton apresentou em Plenário slides com um trabalho científico realizado de 2008 relacionando os riscos da transfusão a longo prazo, com complicações como infecção e aumento da mortalidade hospitalar. 

“A transfusão não tem o efeito esperado. Esse trabalho mostra que 88% das transfusões, em revisão de prontuários, foram consideradas incertas ou inapropriadas. Temos que fazer um programa de gerenciamento do sangue do paciente para minimizar a perda sanguínea e evitar transfusões, por meio do tratamento da anemia e adotando critérios adequados para transfusão para não haver desperdício. É mais fácil corrigir a anemia, para não lançar mão da transfusão”, disse. 

(As informações são da assessoria de imprensa da Câmara Municipal) 

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