Buscar

Para dar integridade a tratamento de bebê justiça decide que seja mantido na Santa Casa de Campo Grande

Juiz analisando as prescrições médicas, diz que bebê esta assegurado o direito a vida na Santa Casa e não em residência da mãe em Sidrolândia

Cb image default
Franciele deu entrada na justiça com uma ação de Obrigação de Fazer com pedido de tutela de urgência contra o município de Sidrolândia e o Estado do MS

Foto: SBT

No dia 21/03 deu entrada no Hospital de Sidrolândia, a gestante Franciele Eloisa Santos, com um quadro de pressão alta e uma possível eclampsia (uma complicação grave na gravidez em que há episódios repetidos de convulsões), após ser avaliada e receber a devida medicação para estabilizar a sua pressão, o médico plantonista, entendeu que o quadro da mesma necessitava de um acompanhamento mais especializado em caráter de urgência, e foi solicitada uma vaga zero que liberou no mesmo dia  às 23h:24min, e a central de regulação abriu para a Santa Casa de Campo Grande.

A gestante Franciele ficou por dois dias na Santa Casa de Campo Grande e foi submetida ao parto normal no dia 23/03, segundo o que ela diz na reportagem, acusa um suposto erro médico ocorrido na Santa Casa, “Eu acho que foi um erro médico, eu tinha tudo na minha carteirinha, ali diz que sou hipertensa, eu estava muito inchada, eles poderiam ter feito uma cessaria antes em mim”.

Após o parto, o bebê de Franciele sofreu mais de dez paradas cardíacas, em virtude disso o mesmo sofre de epilepsia, hipóxico-isquêmica e convulsão, sendo assim ficou internado na Santa Casa de Campo Grande, assistido com todos os aparelhos necessários, remédio e equipe de profissionais.

O problema de Franciele e de seu bebê, começou quando a médica pediatra concedeu alta, e que o mesmo poderia ir para a sua casa em Sidrolândia, mesmo precisando de técnico de enfermagem 24 horas por dia, fisioterapia 2 vezes por dia, terapia ocupacional 3 vezes por semana, enfermeiro e médico 1 vez na semana, além de inalador, aspirador de secreção portátil e ressuscitador manual pediátrico e ventilador mecânico.

Franciele então, deu entrada na justiça com uma ação de Obrigação de Fazer com pedido de tutela de urgência contra o município de Sidrolândia e o Estado do MS, mas o Juiz de Direito da 2 vara de Sidrolândia, Dr Fernando M F da Silva decidiu que diante de todo o quadro apresentado, que não há possibilidade de se instalar “uma unidade médica” na residência na mãe do bebê 24 horas por dia, e que esta situação sequer é disponível para toda a população de Sidrolândia nos postos de saúde do município, sendo assim, ficou decidido que o bebê esta assegurado a vida, nas dependência da Santa Casa de Campo Grande, com todo o suporte de equipamentos, equipe multidisciplinar e medicamentos necessários.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.