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Deputados travam queda de braço pelo comando do PSDB em MS

Beto Pereira e Professor Rinaldo têm interesse em suceder o atual presidente Márcio Monteiro.

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Os deputados estaduais Beto Pereira e Professor Rinaldo travam uma verdadeira queda de braço pelo comando do PSDB em Mato Grosso do Sul. Além dos dois integrantes da tropa de choque do governador Reinaldo Azambuja na Assembleia Legislativa, a vice-governadora Rose Modesto também é lembrada, conforme apurou o site Conjuntura Online.

A disputa pelo controle da legenda no Estado deve-se a saída iminente do deputado federal licenciado e secretário de Fazenda, Márcio Monteiro, que deve ocupar a vaga a ser deixada pela conselheira Marisa Serrano, de quem é primo, no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado).

Outro que tem interesse em presidir o partido, embora com menor chance, é o diretor-presidente da Agraer (Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Enelvo Felini.

O ex-secretário Sérgio de Paula (Casa Civil), atualmente atuando na sede do diretório regional, conduz o processo sucessório de maneira discreta.

O comando partidário se reuniu no fim da tarde desta terça-feira (17) na tentativa de chegar a um consenso quanto à escolha de um nome para dirigir o partido nos próximo dois anos. Entretanto, as discussões em torno do processo sucessório no ninho tucano devem continuar ao longo da semana.

Sem acordo na indicação consensual, os principais líderes do partido no Estado devem deixar a decisão final para o governador Reinaldo Azambuja, o qual tem evitado se envolver nas questões internas do PSDB, muito menos ter preferências explícitas para não criar animosidade em seu grupo político e provocar eventuais rupturas em sua base aliada, até porque sua maior preocupação no momento é manter a governabilidade administrativa e a unidade partidária. 

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PRORROGAÇÃO

Em dezembro do ano passado, o comando nacional do PSDB decidiu prorrogar o mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e demais membros do diretório até 2018 sob alegação de que o grupo desejava manter a unidade partidária.

A mesma decisão serviu para os presidentes dos diretórios regionais do partido, como Márcio Monteiro, em Mato Grosso do Sul.

No entanto, o diretório regional que desejar promover mudanças no comando partidário terá autonomia, segundo a cúpula nacional da legenda.

O futuro presidente e os membros do diretório regional terão a importante missão de conduzir o processo de reeleição de Reinaldo Azambuja, ano que vem, além da tarefa de articular as alianças visando eleger representantes no Senado, na Câmara dos Deputados e na Assembleia. 

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