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Esquecida pelo Governo PSDB, maternidade pode fechar no final do mês

Nem mesmo com Gerson Claro Dino e Enelvo Feline no alto escalão do atual Governo, CPN foi "esquecida"

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DE SONHO A PESADELO: Dívida com Centro de Parto Normal Magdalena Targa do Nascimento em Sidrolânda já chega a R$ 250 mil - Foto: Regis Cotting

Até a data desta quinta-feira, 23 de março de 2017, o Centro de Parto Normal Magdalena Targa do Nascimento, registrou 185 nascimentos, incluindo até pessoas de outras cidades, que vieram ter o seu filho nas dependências da CPN, como foi o caso do casal Leisa e Vagner moradores da cidade de Campo Grande, onde receberam com muito amor o fruto da união que pesou 3.535 que se chama Laura.

Após o Governo do Estado prometer auxílio de R$ 25 mil para o Centro de Parto Normal do Hospital Elmíria Silvério Barbosa em Sidrolândia,  agora os moradores farão um protesto no dia 01 de abril as 7h30min na Praça Central, onde sairão em passeata pela Avenida Dorvalino dos Santos  para pedir que ajudem o local, e estão se perguntando porque os "sidrolandenses" que fazem parte do mais alto escalão do governo do PSDB, não compram a briga pela tão sonhada Maternidade de Parto Humanizado  e fazem uma pressão para que sejam cumprida as promessas.

A dívida já está em R$ 250 mil e o hospital também tenta o convênio com o Ministério da Saúde para que a habilitação que tramita desde o ano passado e que foi aprovado pela Equipe Técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde em dezembro de 2016, seja habilitado, gerando um aporte de R$ 50 mil para auxiliar no funcionamento.

“Não é uma bandeira partidária e sim a defesa de um serviço grandioso e maravilhoso que as Mulheres de Sidrolândia, região e Estado conquistaram, e o primeiro Centro de Parto Normal de Mato Grosso do Sul”, diz uma das organizadoras do protesto.

Segundo uma funcionária, é preciso compreender a importância do CPN. “Somente as mulheres e homens que defende o cuidado de qualidade e humanização da Saúde da Mulher compreendem a importância, por isso, o pedido de SOCORRO para que todas as mulheres e homens, profissionais, sociedade saiam em defesa deste importante serviço”, destaca.

Para os funcionários, a união é necessária. “Não tenho dúvidas que a luta de todos e todas deste grupo irá fazer a diferença para o não fechamento do centro de parto normal e de uma certa forma fortalecer os serviços do hospital Elmiria”, acreditam os organizadores.

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 185 nascimentos, incluindo até pessoas de outras cidades, foram os nascimentos em apenas 1 ano de existência, e tudo pode terminar graças ao esquecimento do Governo estado do MS

Dívida de R$ 250 e mudez do governo

O hospital inaugurou o “Centro de Parto Normal” há um ano, que é considerado um modelo de local para parto humanizado. Inaugurado no ano passado no dia internacional da Mulher, o local foi equipado com recursos próprios, mas com a promessa de um auxílio mensal de R$ 25 mil por parte do Governo do Estado por meio da Secretária Estadual de Saúde.

Acontece, que agora o local enfrenta dificuldades, já que o esperado repasse não aconteceu e já acumula uma “dívida” de R$ 250 mil com o CPN. Com leitos específicos para parto o hospital tem três quartos só para parto humanizado e uma capacidade de realizar 40 procedimentos por mês. No local gestante é admitida nesse quarto e todo processo de trabalho de parto ocorre ali, e o bebê não sai de perto da mãe, humanizando todo o trabalho. Tanto a mãe quanto o acompanhante ficam juntos até ter alta, fortalecendo o vínculo do recém-nascido.

Segundo apurado pela reportagem, em uma reunião realizada em julho do ano passado com o secretário de saúde Nelson Tavares, juntamente com a diretoria do hospital e o valor deveria ser repassado desde o mês de novembro, e como não houve o repasse, agora, o local enfrenta problemas.

Apesar das solicitações enviadas ao Governo do Estado e a Secretaria de Saúde, não houve respostas para o caso do Hospital de Sidrolândia. 

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