Buscar

Falta de médico no INSS impõe peregrinação de sofrimento as pessoas enfermas em Sidrolândia

Para conseguir adquirir o benefício, pessoas com câncer em estado terminal são obrigadas a ir para Capital

Cb image default
Foto: Registro Familiar

Os sidrolandenses passam por uma dificuldade desumana junto ao Instituto de Previdência do Estado , quando os mesmos procuram o órgão, para realzação de perícia médica para adquirirem seus direitos.

E o caso do Sr Abelo Reis de Oliveira de 57 anos de idade, após descobrir que portava ”Linforma do Crânio” (câncer no cérebro hoje o mesmo esta sob os cuidados da família), que teve uma grande surpresa ao procurar o Instituto de Previdência em Sidrolândia, para adquirirem recursos para Abelo ( que são deles por direitos junto a constituição brasileira) os mesmos, foram avisados que não tinha médico e muito menos “previsão” para que o profissional voltasse a atender em Sidrolândia.

Cb image default
Foto: Arquivo da família

Diante da situação, sem poder econômico, a família começou a peregrinação, pois o enfermo Abelo não consegue caminhar e dependeu de um veículo apropriado, para se locomover até o INSS de Campo Grande, apenas para fazer a “Pericia Médica".

A cunhada de Abelo, indignada com a situação, disse que, “a família do meu cunhado enfermo, é tradicional de Sidrolândia, eles são em 11 irmãos, todos moradores desta cidade, todos contribuintes de impostos, e ficamos nesta situação, de ter que judiar ainda mais de um homem que sente dores, e "vive a base de morfina”.

Cb image default

"Ano que vem é ano eleitoral, teremos muitos desses que lembram de Sidrolândia apenas em época de eleição"  (G.R.A.S)

Mas não é só a situação da falta de perito, no INSS, que tem gerado reclamações, a falta de solução para problemas mais simples também tem feito com que segurados tenham que se dirigir a capital, outro caso é de uma empregada doméstica, que não quer ser identificada, a mesma procurou a Agência de Sidrolândia para se encostar e entrar com o pedido de aposentadoria por invalidez, quando chegou na agência informaram que havia mais de uma ano sem o recolhimento do INSS, ela falou com o empregador, que lhe entregou todos os comprovantes. Ela retornou a agência e, chegando lá, foi informada que o problema dela só se resolveria em Campo Grande. Mesmo sem condições de saúde e financeiras, teve gastar cerca de duzentos reais, para ir duas vezes a Campo Grande, somente para provar que estava tudo pago.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.