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Estado registra superávit na Balança Comercial em fevereiro, com destaque para celulose e milho

A Balança Comercial de Mato Grosso do Sul apresentou desempenho favorável em fevereiro deste ano, aponta a Carta de Conjuntura do Setor Externo elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) e publicada nesta quarta-feira (9). De acordo com a Carta, a desvalorização do dólar a partir maio de 2015 tem resultado em melhoria no comércio exterior sul-mato-grossense. O superávit na balança comercial do Estado com o exterior em 2016 chegou a US$ 297 milhões. Com relação ao resultado em fevereiro de 2016, o superávit alcançou cerca de US$ 184 milhões, diferente do déficit verificado em fevereiro de 2015, de US$ 83 milhões. Clique aqui para fazer o download do documento.

Na avaliação do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, o resultado é positivo e demonstra o empenho do governo do Estado em oferecer condições que favoreçam a competitividade dos nossos produtos no exterior. “Entretanto, há uma preocupação. A diminuição dos volumes de importação, apontada na Carta, indica uma redução da atividade econômica, inclusive com a queda na importação de gás natural”, afirma.

Já com relação ao volume de exportações, “a economia sul-mato-grossense mostra seu dinamismo”, acrescenta o secretário. “Estamos vendo a confirmação da importância do setor florestal nas vendas externas, tendo a celulose como o produto mais exportado. O milho, segundo item mais vendido para o exterior, também confirma Mato Grosso do Sul como um importante player exportador desse grão nos últimos dois anos. Acreditamos que em março ampliaremos a exportação de soja e carne, pois temos as condições que nos favorecem”, diz.

De acordo com a Carta de Conjuntura da Semade, o mercado asiático mostra-se como grande parceiro comercial nas exportações de Mato Grosso do Sul. “Entre os parceiros comerciais no exterior, a China continua sendo o principal. Ainda podemos destacar a Tailândia, que aumentou em 622% a importação do Estado. Esperamos agora uma recuperação do setor de minério. Neste mês de março o valor no mercado teve aumento de 19%, mas ainda temos dificuldade com a competitividade desse produto sul-mato-grossense”, finaliza o secretário Jaime Verruck.

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