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Alexandre de Moraes, sem explicar o motivo, determina que eleitores poderão ser retirados pela policia se entrarem com celular

Quem portar armas também será impedido de votar em outubro. Poderá ser usado detectores de metais nos locais de votação

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Divulgação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentou, nesta quinta-feira (1º/9), por meio de duas resoluções, as medidas que proíbem porte de arma nas sessões eleitorais e o uso de celulares nas cabines de votação. O presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, leu as regras em plenário, durante a manhã.

De acordo com as regulamentações, que tratam de como as regras serão seguidas, está vedado ao eleitor portar celular, câmeras fotográficas, de vídeo, ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto, ainda que desligados.

“É lícito ao TSE usar todas as medidas necessárias para manter a segurança dos mais de 150 milhões de brasileiros aptos a votar”, afirmou o ministro Ricardo Lewandowski, na ocasião em que foram proibidas armas nos locais de votação. A decisão vale para todos os Tribunais Regionais Eleitorais.

DESCONFIANÇA DOS BRASILEIROS

Um em cada cinco eleitores brasileiros desconfiam da segurança das urnas eletrônicas. De acordo com pesquisas divulgadas pelos institutos Quaest/Genial e CNT/MDA nas primeiras semanas do mês de maio, menos de cinco meses antes das eleições, a desconfiança do eleitor brasileiro no modelo de urna está entre 22% a 28,6% segundo os dois institutos, respectivamente.

“No mundo digital de hoje, é fácil levantar dúvidas, ou mesmo achar que existem fraudes ou erros nos programas das urnas que podem macular a vontade do eleitor. Isso sem falar nos hackers e em alguém que possa estar infiltrado no processo que vai do projeto da urna até a proclamação dos eleitos”, diz o engenheiro de computação e professor Eduardo Guy de Manuel.

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