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Após ataque, boate de Orlando anuncia memorial às vítimas

Em junho, atirador matou 49 pessoas na boate Pulse. Detalhes como a data de inauguração não foram divulgados.

A boate Pulse de Orlando, alvo do pior ataque a tiros dos Estados Unidos, irá reabrir como um memorial. O atirador foi morto pela polícia após matar 49 pessoas na casa noturna voltada para o público LGBT, em 12 de junho.

O anúncio foi feito no domingo (31) pelas redes sociais da OnePulse Foundation, instituição criada pelos donos da boate para dar assistência às famílias das vítimas.

Detalhes como a data de inauguração não foram divulgados. Dias após ataque, clientes disseram ao jornal "Orlando Sentinel" que o atirador, Omar Mateen, que foi morto pela polícia, era frequentador da boate. Ele tinha 29 anos e era um cidadão norte-americano, filho de pais afegãos.AtaqueO massacre aconteceu durante um evento de música latina no clube, onde estavam mais de 300 pessoas. Muitas das 49 pessoas mortas eram latinas, mais da metade era de origem portorriquenha. Cinquenta e três pessoas ficaram feridas.Mateen acabou morto por policiais que invadiram a casa noturna na madrugada de domingo (12), pondo fim a um cerco de três horas iniciado quando o atirador entrou na boate e abriu fogo com uma pistola e um rifle semi-automático AR-15.Segundo as autoridades americanas, o ataque contra a boate Pulse foi o pior ataque a tiros da história moderna dos Estados Unidos e o mais violento ocorrido no país desde os atentados de 11 de setembro de 2001.

InvestigaçãoO diretor do FBI (Polícia Federal dos EUA), 
Omar Mateen é suspeito do atirar dentro de boate gay em Orlando (Foto: Reprodução/MySpace)

James Comey, disse estar convencido de que Mateen se "radicalizou" com a propaganda do extremismo islâmico na internet. "Não vemos nenhuma indicação de que isto foi um ataque dirigido do exterior", afirmou Comey.Na segunda-feira (13), o presidente dos EUA, Barack Obama, classificou Mateen, cidadão norte-americano de 29 anos e filho de imigrantes afegãos, como um exemplo aparente de "extremismo cultivado em casa".

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