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Aprovação de 8% do governo Dilma preocupa auxiliares

Presidente Dilma Rousseff no lançamento do Programa de Investimento em Logística (Foto: G1)

Recentemente, o Blog revelou que o Palácio do Planalto teve acesso a uma pesquisa que apontava que, pela primeira vez, a aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff está abaixo dos 10%. Sabe-se agora que numa das simulações, o índice ótimo e bom do governo foi de apenas 8%.

Desde a redemocratização, só ex-presidente Fernando Collor havia atingido – em seu pior momento – um patamar semelhante. Nas palavras de um auxiliar direto da presidente Dilma, essa queda acentuada da popularidade tem reflexo direto no ânimo dos petistas.

O clima de hostilidade na rua aos integrantes do PT é enorme, observou esse auxiliar. Há uma mistura explosiva de dois fatores que ajudam a entender esse momento do governo: uma situação econômica muito difícil e a visibilidade que ganhou a investigação do esquema de corrupção na Petrobras, reconheceu um ministro.

A ex-ministra Ideli Salvatti assumirá a assessoria especial da Organização dos Estados Americanos (OEA). Em seguida, deve comandar uma secretaria que será criada para tratar do acesso ao direito e à equidade, função semelhante a que ocupou no governo Dilma, quando comandou a Secretaria de Direitos Humanos.

Ela viajará com a presidente para Washington no final do mês e deve assumir o cargo no início de julho.

Ideli ocupará o cargo na OEA por indicação do governo brasileiro, após o apoio do Brasil à eleição do diplomata uruguaio Luis Almagro para a secretaria-geral da organização. Ela deixou o comando da SDH depois que Dilma deslocou para o cargo o então ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas.

No primeiro mandato, Ideli também comandou a Secretaria de Relações Institucionais e foi a ministra que permaneceu mais tempo à frente do cargo.

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