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Diabéticos continuam sofrendo com falta de tiras de glicemia em MS

Pacientes está colocando a mão no bolso para não parar tratamento. Prefeitura de Campo Grande iniciou duas licitações para compra de tiras.

Pacientes com diabetes em Campo Grande que dependem da fita para medir glicemia continuam sofrendo com a falta do produto, desde o cancelamento do leilão por suspeita de irregularidade. Segundo a prefeitura, 1.600 pacientes estão cadastrados no programa que distribui as tiras.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que há tiras disponíveis para quem é cadastrado no programa de controle ao portador de diabete. Além disso, uma licitação emergencial, no valor de R$ 80 mil, está em andamento e prevê suprir as necessidades da população até a compra definitiva.

A prefeitura da capital sul-mato-grossense já tinha confirmado uma licitação no valor de R$ 3 milhões em janeiro de 2016, mas o processo ainda está em fase de finalização. A previsão é de que a compra seja suficiente para o ano inteiro em todas as unidades de Saúde.

A empresária Adriana Mascaro trata da diabetes há 11 anos. Ela precisa de quatro tiras por dia para medir a taxa de açúcar no sangue. Em janeiro de 2016, ela disse ter recebido metade da quantidade necessária. Para não interromper o tratamento, ela gastou cerca de R$ 400 com o produto.

Na última sexta-feira (19) eu liguei, falaram que não tinham nem previsão de chegada, contou Adriana.

O caso da Juliane Prado é ainda pior. Ela e a filha têm diabetes. Por mês, elas precisam de 350 tiras. Com a falta do produto na rede pública, a saída está sendo racionalizar. “Não tem como brincar com a saúde de uma criança. É essencial para a saúde dela. Infelizmente, essa semana tivemos que pôr a mão no bolso e comprar a fita”, disse.

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