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Estudante morre no HR e pode ser a terceira vítima de dengue na Capital

Jovem morreu no início da noite desta quarta-feira

Leika ficou internada por dois dias no Regional (Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)

A estudante de 33 anos, Leika Pereira Campos pode ter sido a terceira vítima da dengue em Campo Grande só em 2016. Ela morreu no Hospital Regional na última quarta-feira (17), depois de dois dias internada na unidade.

Segundo a SES (Secretaria de Saúde do Estado), a paciente deu entrada no hospital no dia 15, encaminhada pela CRS (Centro Regional de Saúde) Aero Rancho, com febre alta e dores abdominais.

Já a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) relatou que Leika foi atendida primeiramente na CRS do Guanandy, na noite do dia 13 de fevereiro, onde foi realizou exames, foi medicada e liberada na madrugada do dia 14. No mesmo dia ela procurou atendimento no CRS do Aero Rancho, permanecendo internada. Como a paciente apresentou sintomas de dengue hemorrágica, foi solicitada a transferência par o Regional.

Se confirmado, essa será a terceira morte por dengue em apenas dois meses na Capital. O número corresponde ao registro total de 2015 para a cidade. Já no Estado foram 17 óbitos confirmados em 2015 e 2 ainda em investigação.

Quanto ao número de notificações, foram 46.070 no ano passado, contra 21.982 até o dia 13 deste mês, ou seja, em apenas dois meses de 2016 o número de registros equivale a 47,7% do total de 2015.

Casos recentes

A secretaria já confirmou a morte de Maria Fernanda Amarilha Pereira, de 8 anos, e  Karolina Ribeiro Soares, de 16 anos, em decorrência da dengue.

A criança estava internada na UPA Vila Almeida, com dengue clássica e morreu no dia 12 de janeiro, após sofrer uma parada cardíaca. Na ocasião, o Executivo alegou que a menina sofria de cardiopatia congênita, que consiste em uma anormalidade na estrutura do seu coração e que isso pode estar relacionado ao óbito. A família da criança afirmou que não sabia da suposto problema de saúde e questionou a demora em transferir a paciente.

A adolescente, morreu um dia depois, após ter três paradas cardíacas no Hospital Rosa Pedrossian, em Campo Grande. De acordo com a tia da garota, Maria Antônia Soares, os médicos do hospital levantaram a suspeita de que a morte poderia ter sido causada pelo Zika vírus. 

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