Diretor de segurança da Fifa, Ralf Mutschke admitiu que pessoas interessadas em manipular resultados para faturar alto em casas de apostas já entraram em contato com jogadores e juízes que participarão da Copa do Mundo do Brasil, cujo início está programado para o próximo dia 12 de junho.
O dirigente, porém, garante que a entidade já está tomando medidas para que os resultados obtidos dentro de campo não tenham nenhuma outra influência que não seja a esportiva:Esquecidos?
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Não estamos esperando que as pessoas que manipulam venham ao Brasil para bater na porta de jogadores e árbitros, mas estamos cientes que alguns já foram procurados (...) Isso é um mal em todos os esportes, incluindo o futebol. Como nosso esporte tem uma abrangência mundial, isso acaba atraindo o crime organizado
Mutschke, que já trabalhou na Interpol, não quis revelar quem já foi procurado pelos manipuladores, limitando-se apenas a dizer que o grupo da Inglaterra (o D, que conta ainda com Uruguai, Itália e Costa Rica) não está entre os mais visados. Ele acrescentou:
A fase de grupos é mais vulnerável que a final, mas o risco está em todos os jogos e estaremos monitorando o mercado de apostas o tempo inteiro
O primeiro jogo sob suspeita já foi detectado, ainda que a Copa nem tenha começado. Trata-se do amistoso no qual a Nigéria empatou com a Escócia por 2 a 2 para aumentar a desconfiança, o goleiro Austin Ejide protagonizou um lance bizarro no qual empurrou a bola para o próprio gol, que só não foi validado porque o juiz viu falta no lance.
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