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Google Glass para empresas deve ser à prova dágua e mais resistente

Sabemos que o Google está trabalhando em uma nova versão do Google Glass. De acordo com rumores recentes, o aparelho teria um público alvo diferente do modelo Explorer, com foco principalmente no mercado corporativo. Agora, novas informações apontam mais algumas supostas características do dispositivo, que ainda não tem data de lançamento.

Por enquanto, os óculos têm sido chamados internamente pela companhia de “Google Glass Enterprise Edition”. Na prática, ele teria as mesmas funcionalidades da versão de consumidor, mas com ferramentas que irão potencializar o dia a dia de profissionais de várias áreas. Nesse sentido, como destaca o site 9to5Google, que teve acesso a alguns vazamentos, o gadget continuará com a mesma aparência física, só que com alguns ajustes.

Entre as mudanças está a possibilidade de dobrar as hastes do acessório, como se fosse um par de óculos comum, graças a uma construção “mais robusta”. No mais, o restante do design deve permanecer o mesmo, com uma faixa que se estende em torno da testa, passando em torno da parte de trás da orelha esquerda. Há também o visor para enxergar as imagens, localizado no canto direito do produto.

Outra provável novidade do Google Glass para empresas é que ele está mais resistente – algo justo, uma vez que vários empregos requerem o uso de dispositivos com materiais mais firmes. Segundo o site, o aparelho agora consegue suportar melhor quedas e batidas e também ganhou resistência à água. Além disso, os óculos poderão ser ajustados esteticamente de acordo com algumas profissões, desde trabalhadores em fábricas de produção até médicos em clínicas e hospitais.

Por conta dessa mudança no público-alvo, o Google deve disponibilizar a nova versão do acessório exclusivamente para companhias e entidades parceiras. Ou seja, não haverá lançamento no varejo, nem campanhas de marketing promovendo o aparelho, como aconteceu com a edição Explorer. 

Falando nisso, no início deste ano, durante o evento de tecnologia SXSW, nos Estados Unidos, Astro Teller, líder da divisão de projetos secretos Google X, admitiu que optar por campanhas publicitárias no Google Glass Explorer Edition foi um dos piores erros da empresa. Isso teria causado o descontentamento do consumidor e de corporações que desenvolviam aplicações para os óculos, que eram vendidos por US$ 1.500, mesmo em fase de testes.

Há algumas semanas, um dispositivo nomeado apenas como “A4R-GG1? foi encontrado nos arquivos da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), órgão norte-americano equivalente à nossa Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As especificações desse aparelho incluem Wi-Fi 802.11ac ultrarrápido com suporte dual-band para canais wireless de 2,4 GHz e 5 GHz – este último voltado principalmente para streaming mais rápido e fluído de vídeos em alta resolução, mas que só deve estar presente no modelo final do novo Glass.

Outros rumores indicam que o acessório ganhará um aprimoramento considerável na bateria, além da inclusão de uma bateria externa para aumentar a vida útil do dispositivo no decorrer do dia. Ainda não se sabe como será o hardware do aparelho, mas especula-se que ele virá equipado com um processador Atom da Intel, em contrapartida ao chip do último Google Glass, fabricado pela Texas Instruments.

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