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Israelense é condenado à prisão perpétua por queimar palestino vivo

Outro jovem recebe uma pena de 21 anos de prisão. Ambos eram menores quando cometeram o ataque em 2014.

Um tribunal de Israel condenou nesta quinta-feira (2) dois jovens israelenses à prisão perpétua e a 21 anos de prisão, respectivamente, por terem queimado vivo um adolescente palestino, fato que foi um dos desencadeantes da guerra de Gaza em 2014. A condenação já tinha sido divulgada em dezembro de 2015, mas a pena só foi conhecida nesta quinta-feira (4).

Os dois israelenses eram menores no momento do ataque, no qual, junto a um terceiro homem, sequestraram Mohammed Abu Khdeir, de 16 anos, em uma rua de Jerusalém e depois o mataram.

O colono israelense Yosef Haim Ben-David, de 31 anos, é considerado o cérebro do ataque, mas seus advogados asseguram que ele sofre de problemas mentais e que não era responsável por seus atos.

O tribunal sentenciou que ele cometeu o crime, mas ainda deve ser determinado se é mentalmente responsável ou não.

Os outros dois acusados tinham 16 anos na ocasião, mas agora são adultos. Suas identidades não foram divulgadas por serem menores no momento do crime.

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