O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) publicou um vídeo acusando o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) de tentar legalizar a pedofilia no país.
A polêmica surgiu durante debate na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, quando tentou-se aprovar uma mensagem sobre direitos das crianças com referências às questões de ideologia de gênero e direitos sexuais.
Em seu discurso, o ativista gay e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) se referiu às crianças como sujeito de direito, o que obrigaria, segundo seu raciocínio, a considerar a criança em todas as suas posições de sujeito: classe social, etnia, orientação sexual, identidade de gênero e gênero.
Esse discurso foi suficiente para tirar Jair Bolsonaro do sério, e quando Wyllys deixou o plenário sorrindo ironicamente para não ouvir a fala do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), Jair reagiu chamando-o de moleque e imoral.
Posteriormente, na legenda do vídeo que publicou em sua página no Facebook, Bolsonaro afirmou que Wyllys estava representando a presidente Dilma, e de sua parte, recebeu o merecido tratamento.
Graças ao pedido de vistas do deputado Major Rocha (PSDB-AC), as criancinhas livraram-se, momentaneamente, de decidirem sobre sua vida sexual (homo ou hétero), independente da vontade ou conhecimento dos seus pais, acrescentou Jair Bolsonaro em seu texto.
A mensagem 164/15 do Poder Executivo, pedindo a aprovação do Protocolo Sobre Direitos das Crianças com referências aos direitos sexuais destas, tem como relatora a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), que se apresenta como evangélica e não fez nenhuma menção aos artigos denunciados por Bolsonaro.
No vídeo, o deputado federal afirma que já se fala abertamente em direitos sexuais para crianças de seis, sete, oito anos de idade, o que não podemos concordar.
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