Jovens culpam efeito de cachaça por dancinha em delegacia; veja vídeo

Os cinco suspeitos de depredarem a delegacia de Nova Alvorada do Sul, distante a 107 quilômetros de Campo Grande, afirmaram estar sob efeito de cachaça para cometer o ato ilícito e ainda fazer uma dancinha no local, conhecida como a dança do siri. Horas antes, eles participavam de uma festa open bar na cidade, na qual inclusive estava sendo servida bebida alcoólica para adolescentes.

Ao G1, o delegado Christian Mollinedo, titular da delegacia do município, disse que eles prestaram depoimento e permanecem presos. Por conta dos indiciamentos, que ultrapassa uma pena de quatro anos, eles não possuem direito à fiança. Nas imagens eles tentam intimidar os policiais, depredando o local, fazendo ameaças e exigindo a soltura de um homem de 30 anos, organizador da festa em que eles estavam.

Entre os dois suspeitos foragidos, o mais novo é um acadêmico de Direito de 21 anos, apontado pela polícia como sendo o jovem que incitou os demais a cometer as barbaridades na delegacia e inclusive tentou invadir a unidade policial com o próprio veículo.

Entenda o casoOs suspeitos foram presos aos poucos, assim que identificados. São pessoas de 20 a 30 anos, sendo comerciantes, estudantes e pessoas influentes da cidade. Juntando todos os indiciamentos ultrapassa a pena de quatro anos, portando não há direito à fiança.

Conforme a polícia, tomaram a atitude após a prisão de um homem de 30 anos, organizador do evento. O fato teve início na noite de domingo (20) e se estendeu até a madrugada de segunda-feira (21). A polícia recebeu inúmeras denúncias de algazarra, som alto e perturbação do sossego. A primeira prisão ocorreu por volta das 4h (horário de MS).

Os suspeitos foram indiciados por dano ao patrimônio público, descato, ameaça e tentar dar fuga a pessoa detida. Já o homem de 30 anos foi liberado após pagar fiança de R$ 3,5 mil.

Com relação aos danos, o delegado disse que irá fazer um orçamento e verificar como será feito o conserto. Vamos verificar a possibilidade de licitação ou até mesmo contar com o apoio dos moradores da cidade para o conserto, explicou.