Buscar

Juiz estabele fiança para vigilante preso depois da morte de colega

Delegado não informou valor arbitrado, mas disse que rapaz continua preso

A Justiça arbitrou fiança para o vigilante Arivaldo Gadeia Marcelino, de 40 anos, preso depois de supostamente derrubar uma arma, que disparou e matou o também vigilante Celso de Jesus Gomes. Titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil, delegado Miguel Said, informou que o suspeito ainda não fez o pagamento e permanece preso.

Conforme o delegado, na prisão em flagrante a fiança foi arbitrada no valor de 10 salários mínimos, no entanto, o juiz que assinou o pedido teria diminuído o valor. Said não informou qual o valor estipulado. O inquérito foi distribuído nesta quarta-feira (30) e será conduzido pela 1ª DP.

A morte do vigilante ocorreu durante troca de plantão em agência bancária localizada na avenida Coronel Antonino. Arivaldo informou que quando foi passar a arma e o colete para o colega o revólver enroscou no colete, caiu e a arma disparou, tendo o tiro atingido a vítima na testa. Celso morreu pouco depois de dar entrada na Santa Casa.

O caso foi registrado como homicídio culposo e, apesar das declarações do agente Arivaldo, a versão de tiro acidental não convenceu os parentes da vitima. A polícia investiga o caso e aguarda laudo de exame residuográfico, que vai apontar se havia pólvora na mão de Arivaldo, o que em caso negativo pode confirmar a versão contada por ele à polícia.

O delegado informou que como foi um caso de homicídio e a prisão ocorreu em flagrante, o laudo foi pedido em caráter de urgência, mas deve levar de 10 a 15 dias para ficar pronto.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.