João Pedro Stedile, economista e líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), passou por uma reinvenção do movimento após a desilusão com o Partido dos Trabalhadores (PT). Em entrevista à Folha de S.Paulo, Stedile afirmou que o MST deve ter um aumento de ocupações em 2024.
Stedile, que virou cabeça do movimento, mesclou aproximação e confronto com petistas. Ele afirma que a desilusão com o PT foi um processo gradual, que começou com a eleição de Lula em 2002.
Segundo Stedile, o PT se afastou dos movimentos sociais e passou a adotar políticas neoliberais.
O economista, que completa 70 anos em 2024, é um dos coordenadores nacionais do MST. Ele é chamado com frequência de “presidente do MST”, cargo que não existe na estrutura. Em 2015, Lula se referiu ao movimento como “exército de Stedile”.
Stedile prevê um aumento de invasões em 2024, devido às dificuldades enfrentadas pelos sem-terra. O
MST, que completa 40 anos neste mês de janeiro, tem como objetivo lutar pela reforma agrária e pela justiça social.
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