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Mato Grosso do Sul institui Dia de Mobilização pelo Fim da Violência Contra a Mulher

Serão realizadas ações entre os dias 25 de novembro e 10 de dezembro.Lei foi publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial.

17/12/2015 08h43 - Atualizado em 17/12/2015 08h43

MS institui Dia de Mobilização pelo Fim da Violência Contra a MulherSerão realizadas ações entre os dias 25 de novembro e 10 de dezembro.Lei foi publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial.

Mato Grosso do Sul agora tem o Dia Estadual de Mobilização pelo Fim da Violência Contra a Mulher. A lei que institui 25 de novembro como a data da mobilização, foi públicada na edição desta quinta-feira (17) do Diário Oficial do Estado.

Conforme a lei assinada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o objetivo é sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de erradicar a violência contra a mulher e ainda divulgar os meios legais de combater a situação.No Dia Pelo Fim da Violência serão realizadas palestras, debates, encontros, panfletagens e eventos voltados ao combate ao crime. Essas atividades deverão ser realizadas até 10 de dezembro, instituindo assim no calendário oficial do estado a campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher.

De acordo com a lei, a organização das atividades será de responsabilidade da gestão estadual das políticas públicas para mulheres e as despesas decorrentes serão pagas com orçamento próprio, suplementado se necessário.NúmerosLevantamento da Secretaria de Política para as Mulheres da Presidência da República, mostra que de 3 de fevereiro a 3 de dezembro de 2015, a Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande fez 52.200 atendimentos e encaminhamentos, tendo sido atendidas 9.010 mulheres.

Desse total, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) foi responsável por 27.950 atendimentos e encaminhamentos, sendo 19.768 em sua recepção de (vítimas e acompanhantes). Foram elaborados 7.369 boletins de ocorrência; lavrados 517 autos de prisão em flagrante e 296 agressores presos.

Para a Polícia Civil o grande número de atendimentos não reflete um aumento dos crimes de violência doméstica e sim a confiança das mulheres na instituição e a melhoria e eficácia no atendimento às denúncias.

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