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Ministro da Comunicação Social entrega carta de demissão

A presidenta agradeceu a competência, dedicação e lealdade de Traumann no período como ministro e porta-voz

Thomas Traumann, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, entregou carta de demissão à presidenta Dilma Rousseff (PT), que aceitou o pedido. A informação é da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que publicou nota oficial na tarde desta quarta-feira (25).

A presidenta Dilma Rousseff aceitou hoje, 25, pedido de demissão do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann. A presidenta agradeceu a competência, dedicação e lealdade de Traumann no período como ministro e porta-voz, diz o comunicado. Ele não informa os motivos da demissão e nem indica quem será o substituto.

Traumann, no entanto, esteve em evidência na mídia nos últimos dias. Um documento interno publicado pelo Estado de S. Paulo na semana passada admitiu que o governo federal adotou uma comunicação errática e que o País vivia um momento de caos político. Após a reportagem, o ministro saiu de férias.

Nesta semana, comissões do Senado e da Câmara aprovaram convites para que ele explicasse o documento. Atrubuído à Secom, o texto sugeria aumentar investimentos em comunicação em São Paulo, em parceria com o prefeito Fernando Haddad (PT).

Trajetória Jornalista de formação, Traumann é natural de Rolândia, interior do Paraná. Ele teve passagens pela Folha de S.Paulo, Veja, Uol, Época, e ficou conhecido por coberturas de ecologia, do MST e no caso do Mensalão.

Ele chegou ao Palácio do Planalto no início do governo Dilma, em 2008, como assessor especial de Antônio Palocci, quando este era responsável pela Casa Civil durante o primeiro mandato de Dilma.  Com a saída de Palocci, passou a atuar em conjunto com a então chefe da secretária, Helena Chagas, também como assessor.

Helena saiu em fevereiro de 2014, e Traumann assumiu a secretária em seu lugar. Ficando um ano e um mês no cargo, ele é segundo ministro a sair do governo, exatamente uma semana após a saída de Cid Gomes do Ministério da Educação.

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